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Diretor: Paulo Menano

“OS FORNENSES PRECISAM DE PESSOAS COM DETERMINAÇÃO, COM ATITUDE COM CAPACIDADE DE AÇÃO”, REFERE JOAQUINA DOMINGUES


O Noticias de Fornos de Algodres vai dedicar especial relevo às autárquicas 2017, numa perspetiva de divulgar o que cada um ambiciona para o desenvolvimento futuro de Fornos.
Com esta iniciativa pretende-se que os Munícipes também se inteirem do que pensam os candidatos.
O Noticias de Fornos foi assim ao encontro da candidata pelo PSD, Joaquina Domingues, que desempenha funções como professora de Matemática, no Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres.

1. Quais os motivos da candidatura?

Pelo conhecimento que têm de mim, sabem que não é por vaidade, atributo que não detenho, não é por razões económicas e não é com certeza para obter projeção social.

De facto decidi sair da minha zona de conforto, daquilo que escolhi ser por vocação professora, e assumir a minha candidatura à presidência da Câmara do nosso Município porque, hoje mais do que nunca, sinto o concelho dividido, estagnado e desacreditado.

Também a forma carinhosa, franca, respeitosa e de reconhecimento do meu trabalho, com que fui ao longo da vida presenteada pelas inúmeras pessoas do concelho com quem lidei, criaram em mim um sentimento de gratidão capaz de me levar a ter esta atitude cívica e democrática de me apresentar ao eleitorado.

A Minha candidatura prende-se também com “um projeto de desenvolvimento” que tenho desde longa data, para a minha terra natal e para o meu concelho.

2. Porque motivos Fornos não evoluiu a nível industrial?

Ao longo dos tempos nem sempre foram tomadas as melhores opções, ora por falta de espaços disponíveis ora por impedimentos diversos que terão condicionado as decisões de investimento nas infraestruturas.

Também neste mandato, as promessas de legalização e de criação de condições para instalação de novos investimentos, não passaram disso mesmo, de promessas, tendo mesmo afastado o único investimento que já estava em andamento para a nova Zona Industrial.

É esta falta de criação de condições nas zonas industriais, associado ao incremento máximo dos impostos, à não divulgação das condições extraordinárias de acessibilidades e dos serviços de que o concelho é dotado, que não permitem que Fornos seja uma opção para os investidores.

3. Futuramente quais os sectores em que se deveria investir?

O nosso projeto de desenvolvimento assenta em cinco pilares fundamentais: Economia local, indústria, área social e educação, o Turismo, a Reabilitação urbana e a manutenção de equipamentos

Na economia local, destaco a agricultura, sobretudo a ‘nova’ agricultura, a floresta, a agropecuária e o olival.

Na indústria, a captação de possíveis investidores, dando sempre prioridade aos que já cá estão com incentivos que possam permitir o desenvolvimento das suas atividades.

Em relação à área social e à educação, defendemos a atribuição de apoios às famílias residentes, aos mais carenciados e aos idosos, apoio ao envelhecimento ativo, com remodelação e melhoria dos atuais programas ainda em vigor e que foram implementados desde tempo da anterior governação do PSD.

Na área do Turismo, é urgente a potenciação das unidades hoteleiras e das infraestruturas existentes, a criação de rotas turísticas e a adoção de medidas e estratégias de captação de visitantes.

Também a reabilitação urbana pode ser um a fator de desenvolvimento turístico, criando melhores condições para quem cá vive, mas também tornando o concelho mais atrativo e agradável para quem o visita. Daí a importância da manutenção dos espaços públicos e equipamentos, mantendo-os limpos, organizados e acessíveis.

4. Já pensaram em fazer um plano de marketing territorial a pensar no futuro de Fornos de Algodres?

A seu tempo, depois de vermos o que está feito, faremos um levantamento exaustivo das potencialidades do concelho, nomeadamente a nível turístico. Aqui iremos ouvir todas as pessoas, todas as freguesias, todas as instituições, sem descriminação.

5. Quais os projetos em mente para Fornos de Algodres?

Em altura própria apresentaremos um programa, exequível que contemple:

– Definição rigorosa das linhas de desenvolvimento do concelho;

– Fixação de objetivos e metas;

– Economia local;

– Ação social;

– Educação e cultura;

– Desporto e ocupação de tempos livres, parques infantis e zonas de lazer;

– Urbanismo;

– Proteção civil;

– Saúde;

– Turismo

– Agricultura

– Novas Políticas de juventude e de apoio aos mais idosos,

– Apoio e desenvolvimento do associativismo.

– Um projeto coletivo que engloba todas as juntas de Freguesia, razão pela qual os nossos candidatos apesar do contexto difícil, do aumento de rivalidades, tensões, pressões e até inimizades, não deixaram de se disponibilizar para assumir as nossas listas constituídas candidatas às juntas de freguesia.

O nosso programa será um programa virado para o desenvolvimento económico do concelho, com apoio ao já existente e com captação de investimento e atracão de investidores, dando prioridade àqueles que, mesmo pequenos, sejam residentes ou oriundos do nosso concelho.

Pretendemos erradicar as atuais conflitualidades e litigâncias judiciais cancelando todos os processos judiciais em curso, nomeadamente os que concernem ao Hotel da Esgalhada, partindo para um entendimento e para uma solução negociada- até porque outra não se afigura possível nem razoável – que permita a rentabilização e potenciação do investimento efetuado, com vantagens recíprocas para ambas as partes e para a população de Fornos e do concelho.

Ainda dentro do mesmo espírito de erradicação de conflitualidade judicial, que tantos prejuízos tem causado, chegaremos a acordo com os fornecedores e faremos cessar todas as ações judiciais interpostas contra os fornecedores, evitando assim mais gastos desnecessários para o erário municipal e para os visados, desencadeando o processo para imediato pagamento das dívidas.

Pretendemos rentabilizar os recursos humanos do Município, potenciando as suas capacidades e experiência, sem qualquer tipo de discriminação.

Comigo, haverá equidade, transparência e igualdade de tratamento para todos os funcionários do Município, motivando e valorizando AS PESSOAS!

6. Qual a sua opinião em relação à gestão que tem sido feita pela atual Câmara Municipal?

A informação que o executivo camarário coloca disponível não me permite a mim, nem a ninguém, uma macro opinião sobre a gestão efetuada. A fixação na divida e na sua reestruturação não permitiram ir mais além da gestão corrente, e o caminho seguido através da litigância nos tribunais, além de terem sido gastos milhares de euros que poderiam ser canalizados para outros fins, não levou a mais do que ao desgaste politico e social de todos os envolvidos.

Durante a campanha irei mostrar-vos, como foi gasto o pouco/ou muito dinheiro público, irei mostrar-vos como foi esbanjado em coisas que não trouxeram a verdade, não trouxeram culpados, não trouxeram condenações de outros, nem melhoria de vida para generalidade dos fornenses.

Penso que Fornos e os Fornenses não precisam de mais desculpas, ou de passas culpas os fornenses precisam de pessoas com determinação, com atitude com capacidade de ação, de intervenção, de trabalho, assertivos, mobilizadoras de vontades, Fornos precisa de um Líder.

A passividade e a falta de dedicação e determinação foram fatores decisivos para a continuidade deste descalabro que nos levará a ser cada vez mais pobres, menos credíveis e menos procurados.

7. Ao longo destes quatro anos que evolução existiu no município de Fornos?

Sinto que os últimos quatro anos de governação não trouxeram nada de novo!

Pelo acompanhamento atento, pela leitura das atas do Município, não houve evolução, houve regressão, contrariamente ao que é dito, nunca houve transparência nas decisões do Executivo, nem tão pouco alguma vez foram acatadas as opiniões e sugestões de melhoria dos Vereadores do Partido Social Democrata, o João Carlos Felício e o José Fernando Tomaz.

As medidas de combate ao desemprego não foram as mais apropriadas, nomeadamente no que respeita aos jovens. Considero-as necessárias e importantes em determinadas situações como uma solução temporária, mas nunca como uma medida de integração de um jovem no mercado de trabalho.

Não trouxeram desenvolvimento, não resolveram problemas básicos da população, não diminuíram a taxa de desemprego, não criaram condições vantajosas para a fixação de jovens e famílias, não apoiaram os nossos comerciantes, os nossos industriais, e nem os nossos agricultores.

Para além das festas e da partidarização das instituições, não conseguiram que a democracia e a liberdade de ação e pensamento de cada um de nós enquanto individuo, e no conjunto enquanto coletividade fossem respeitadas.

Hoje verifico, com imensa tristeza, que há menos liberdade de expressão do que á quatro anos, apesar de essa, ser uma das grandes bandeiras do Partido Socialista – a liberdade.

Atenta à realidade de Fornos, verifiquei também, que as opções tomadas, as poucas opções tomadas não tiveram em linha de conta a situação económica da câmara, os interesses coletivos dos cidadãos e não foram ao encontro das reais necessidades do concelho.

Bem sabemos que a justificação para a inércia deste executivo foi a divida herdada. Conseguiram passar, sempre a mensagem “não há dinheiro, não podemos fazer, não temos dinheiro”,…

A dívida não foi paga, a dívida foi apenas renegociada, era o que faltava não ser, mas ela, continua cá, não é apropriado alongar-me acerca dela, apenas vos digo que a dita dívida era do conhecimento do atual presidente da câmara, mesmo antes de ser eleito.

Mas esta, a tal dívida, a que serve de desculpa para não se ter feito nada, não serve, agora, para se conterem nas inúmeras promessas eleitoralistas.

Não tenham dúvidas, se o Partido Socialista ganhar as eleições no dia 1 de outubro, o que espero que não aconteça, a dívida vai voltar a servir de desculpa para não cumprir as promessas agora feitas, tal como aconteceu há quatro anos.

Não podemos ter dois pesos e duas medidas, isto não é falar verdade ao povo.

A candidatura do Partido Social Democrata – FORNOS MERECE MAIS – pautar-se-á, sempre, pelo respeito das leis, pela transparência, pela ética, sem recorrer a politicas baixas, nem pressões de qualquer índole.

Fornos Merece Mais.

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