Mais Beiras Informação

Diretor: Paulo Menano

Mangualde, o nosso património: Madeiras, como “A tecnologia antiga: espelho da arte”


Este mês de janeiro, a campanha «Mangualde, o nosso património!» destaca as madeiras, como “A tecnologia antiga: espelho de arte”. Promovida pela autarquia, esta campanha tem como objetivo aproximar a população do património mangualdense do mais belo que existe no concelho. Com esta campanha todos ficam mais próximos do vasto esplendor patrimonial do concelho. Nesse sentido, continua a ser colocada, nos meios digitais do município, a informação sobre o monumento/património apresentado.


A TECNOLOGIA ANTIGA: ESPELHO DE ARTE

A madeira foi a matéria-prima dos primeiros utensílios do homem. Melhor ou pior afeiçoados, com eles foi possível aos primeiros homens iniciar o processo de condicionamento e de adaptação à Natureza. A sua característica intrínseca de fácil e rápida deterioração determinou o conhecimento incompleto sobre os primeiros humanos.

Para épocas históricas mais recentes, são vários os objectos e utensílios em madeira que nos chegaram. Os tempos actuais ainda não conseguiram, por enquanto, aniquilar definitivamente estas pervivências tecnológicas pré-industriais. Outras irão, inevitavelmente, prosseguir na História.

Os exemplares reunidos na fotografia são provenientes de um saber ancestral e de técnicas longamente desenvolvidas e aprimoradas, mas que contêm, na sua essência, a dedicação, o carinho e o amor à “arte” do artesão, do marceneiro.

Aníbal Loureiro Fidalgo há longos anos que trabalha magistralmente a madeira, em Tibaldinho. Foi e é a sua profissão. Dá-nos, com o conjunto de peças que ora admiramos, o testemunho de formas de vida que tendem a acabar e, com elas, a arte de trabalhar manualmente a matéria prima mais antiga da humanidade.

– António Tavares, Gabinete de Gestão e Programação do Património Cultural da CMM



Foram já vários os bens patrimoniais destacados por esta campanha nos últimos anos. A título de exemplo, foram recentemente destacados o Santuário de Santa Luzia, em Freixiosa; a Casa de Darei, na aldeia de Darei, freguesia de Mangualde, a Igreja Matriz de Várzea de Tavares, a Calçada Romana de Mourilhe; a Igreja de São Pedro de Cunha Alta; e a Capela de São Sebastião, em Santiago de Cassurrães, a Alminha de Tabosa, a Capela de São Domingos de Vila Mendo, o Pontão da Amieira, em Quintela de Azurara, o Depósito da Cruz da Mata, a “Senhora da Graça, ou do Alqueve – Fortaleza de Deus?”, o Portal Quinhentista de Pinheiro de Tavares, as Estelas funerárias de Abrunhosa do Mato, o Chafariz da Cunha Baixa, o Pastel de Feijão, o Coreto da Senhora dos Verdes, Religiosidades, “Persistências… ou uma lição a aprender”, o Fontenário do Alpoim ou “Chafariz da Mesquitela”, o Largo de Pedro Álvares Cabral e “Arqueologia e Patrimónios do Mundo Rural”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.