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Diretor: Paulo Menano

Crédito Agrícola quer afirmar-se como referência de inclusão e sustentabilidade


Com a ambição de ser reconhecido como o Grupo financeiro de referência nos temas da sustentabilidade no mercado nacional, o Crédito Agrícola actualizou a sua visão: “tornar-se uma referência de inclusão, sustentabilidade e inovação, mantendo o reconhecimento de Grupo Financeiro de confiança dos Portugueses”, e criou a sua Política de Sustentabilidade, uma vez que os temas ambientais, sociais e de governação são cada vez mais relevantes para a gestão do risco do Crédito Agrícola, para os seus clientes, para as comunidades locais e para a população mais jovem. Desta forma, o Crédito Agrícola pretende contribuir para o progresso económico e social das regiões, praticando uma banca de proximidade, de forma sustentável. Uma relação estabelecida com base nos valores cooperativos do Grupo: solidez, proximidade, confiança e simplicidade. Esta Política de Sustentabilidade do Banco irá materializar-se no desenvolvimento de empréstimos e obrigações verdes, na promoção da linha de crédito para a eficiência energética e economia circular, e na criação de outras linhas de financiamento destinadas a financiar acções que reduzam o impacto ambiental e as emissões de CO2. Gradualmente, serão incorporados critérios ambientais e sociais na concessão de crédito que irão privilegiar projectos que sejam mais sustentáveis, reduzindo gradualmente o investimento em empresas ou actividades que claramente não se estão a adaptar à neutralidade carbónica e à economia circular.
 Enviamos em anexo informação detalhada sobre a nova Política de Sustentabilidade do Grupo, bem como os compromissos que o Banco assume para se posicionar como a referência na inclusão e sustentabilidade no setor bancário em Portugal. 
“Iremos seguir as orientações da Comunidade Europeia relativas às
actividades ambientalmente sustentáveis e, nesse sentido, iremos
solicitar aos nossos clientes e a quem nos procura, um conjunto de
informação de carácter ambiental, social e de governação, relativa
às actividades para as quais necessitam de financiamento.
Passaremos a privilegiar projectos sustentáveis”, explica Licínio
Pina, presidente do Grupo Crédito Agrícola.
Para o Crédito Agrícola, sustentabilidade significa promover o
desenvolvimento sustentável das comunidades locais, através da
criação de um conjunto de produtos financeiros que apoiem os
clientes na redução do impacto ambiental e social negativo, e na
identificação de novas oportunidades de negócio mais verdes, mais
circulares e mais respeitadoras da dignidade humana. O Grupo
reconhece que é seu dever contribuir para a preservação dos
ecossistemas, para a redução na produção de resíduos e do impacto
das alterações climáticas, e combater as desigualdades sociais.
“Acreditamos que esta nova Política de Sustentabilidade, muito
ambiciosa mas alinhada com as políticas nacionais, europeias e
mundiais ao nível da neutralidade carbónica e dos Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável, tornará o Crédito Agrícola ainda mais
próximo dos desejos e das aspirações da sociedade, principalmente
dos mais jovens, para os quais a qualidade ambiental é fundamental
para o seu bem-estar”, refere Licínio Pina.
“Estando a génese do Grupo no sector agrícola, próximo da
natureza, reconhecemos a importância dos ecossistemas, do uso
eficiente dos recursos, a urgência no combate às alterações
climáticas e à desigualdade, como temas prioritários. Acreditamos
que só respeitando os limites do planeta, conseguiremos atingir
uma prosperidade que garanta o bem-estar da sociedade”, conclui
o presidente do Grupo Crédito Agrícola.
Após o empenho e acordo de todo o Grupo para com este
reconhecimento, o Crédito Agrícola define os seus compromissos
para com a Sustentabilidade na Política de Sustentabilidade do
Grupo CA, integrando as considerações ambientais, sociais e de
governação na análise de risco dos investimentos realizados, nos
produtos financeiros disponibilizados e nos empréstimos que
concedidos. Sobre o Grupo Crédito Agrícola
O Grupo Crédito Agrícola é um grupo financeiro de génese cooperativa
constituído, na sua base, por Caixas de Crédito Agrícola. O Grupo de
âmbito nacional, com capitais exclusivamente nacionais, conta com mais
de 400 mil Associados, mais de 1 milhão e 500 mil Clientes e mais de 600
Agências, distribuídas pelo território nacional. Foi fundado em 1911,
tendo como foco inicial o apoio ao financiamento de agricultores em
Portugal tendo, ao longo dos anos, expandido o âmbito da sua actividade
para outros sectores e alargado a sua área de actuação. O Grupo é
composto actualmente, para além das Caixas Agrícolas e da Caixa Central,
por empresas dedicadas à actividade seguradora e a banca especializada.
O Crédito Agrícola, único banco cooperativo a operar no mercado
português com capitais nacionais, foi reconhecido pelo mercado como o
melhor Banco da sua categoria através da “Escolha do Consumidor 2019”
e tem sido pioneiro na oferta de serviços de pagamento inovadores aos
seus clientes. Foi o primeiro banco a disponibilizar o contactless em
Portugal, a oferecer o primeiro cartão de pagamento com chip e o
primeiro cartão vertical, tendo sido pioneiro na disponibilização de
pagamentos com Apple Pay aos seus clientes. Desde Julho de 2019, foram
concretizadas mais de 25 mil transações em Portugal com Apple Pay, num
valor médio de 19€ por transação, na sua maioria realizadas no sector da
restauração. COMPROMISSOS ASSUMIDOS PELO GRUPO CRÉDITO
AGRÍCOLA PARA SE POSICIONAR COMO A REFERÊNCIA NA
INCLUSÃO E SUSTENTABILIDADE, NO SECTOR BANCÁRIO EM PORTUGAL Integrar o tema da Sustentabilidade como parte dos deveres fiduciários
do Grupo;
 Evitar contribuir para ou causar impactos sociais e ambientais adversos;
 Integrar critérios materiais de sustentabilidade em todas as áreas de
actividade e de forma transversal no Grupo;
 Integrar critérios ambientais, sociais e de governação nas
análises de financiamento e investimento;
 Criar produtos e serviços financeiros que contribuam:
o Para a prosperidade económica, para que as componentes
ambientais e sociais sejam efectivamente incorporadas na análise da
viabilidade dos projectos; o Para a redução dos impactos negativos decorrentes de práticas existentes; o Para a economia verde e economia circular.  Criar ou usar metodologias que permitam medir o impacto ambiental e
social dos empréstimos e investimentos realizados pelo Grupo;
 Informar, de forma simples, clara e inclusiva, sobre como os temas
ambientais, sociais e de governação são incorporados nos produtos e serviços
financeiros disponibilizados;  Formar e capacitar os Colaboradores sobre a importância dos produtos
financeiros que contribuam para a sustentabilidade;
 Fortalecer a liderança do Grupo com formação adequada sobre
sustentabilidade aos membros do Conselho de Administração e equipas de
gestão de topo das entidades que compõem o Grupo;
 Incluir nos indicadores de desempenho individuais e dos
departamentos, metas associadas à Política de Sustentabilidade;
 Apoiar com informação e conhecimento os Clientes para que estes
possam ter práticas de consumo com menores impactos ambientais;
 Induzir, apoiar e capacitar o sector empresarial a implementar práticas
de gestão sustentáveis e introduzir os desafios dos ODS nos seus processos de
inovação e desenvolvimento de novos produtos e serviços;
 Canalizar a actividade de capital de risco para produtos e serviços que
constituam soluções que promovam os ODS;
 Continuar a apoiar o sector Primário, fundamental para a
promoção do desenvolvimento regional e para o combate à
desertificação das localidades, tornando o CA o principal parceiro do sector na
transição para práticas mais sustentáveis;
 Apoiar as comunidades mais desfavorecidas;
 Ser uma voz activa na promoção de práticas de sustentabilidade em
conjunto com a sociedade civil, sector empresarial, Estado e
organizações supranacionais;
 Promover o conhecimento dos temas da sustentabilidade
junto dos Colaboradores, Clientes e sociedade civil;
 Terminar o relacionamento com Clientes e Parceiros que não
cumpram com o espírito da Política de Sustentabilidade do Grupo;
 Definir uma lista de sectores e actividades para os quais o Grupo não irá
fornecer serviços financeiros.

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