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Diretor: Paulo Menano

Memorial aos refugiados atrai cada vez mais turistas a Vilar Formoso


O Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes, em Vilar Formoso, no concelho de Almeida, recebeu “mais de 5.000 visitantes” ao longo deste ano.

Segundo a Câmara Municipal de Almeida,  “o Polo Museológico Vilar Formoso Fronteira da Paz: Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes, aberto ao público desde 26 de agosto de 2017, continua a ser um polo de atração turística, recebendo cada vez mais visitantes”.
A autarquia refere em comunicado que “o número de visitantes tem aumentado de ano para ano, atingindo de janeiro a outubro [de 2019] mais de 5.000 visitantes”. A maior percentagem de visitantes diz respeito a “pessoas integradas em grupos turísticos, provenientes não só do território nacional como do estrangeiro”, indica.
Ainda de acordo com a nota, agrupamentos de escolas, academias, associações, grupos culturais e grupos particulares são os “organismos que mais solicitam a visita ao polo” museológico da vila fronteiriça de Vilar Formoso.
O município destaca também “a visita de muitos familiares e refugiados da II Guerra Mundial que passaram por Vilar Formoso, salvos pelo visto de Aristides de Sousa Mendes”.
“O Polo Museológico tem dado uma nova dinâmica a esta vila do interior do concelho de Almeida, assumindo-se como instrumento que propicia a valorização do património cultural”, remata a Câmara Municipal de Almeida, presidida por António José Machado.
Inaugurado a 26 de agosto de 2017 pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Polo Museológico Vilar Formoso Fronteira da Paz – Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes está localizado junto da estação de caminho-de-ferro de Vilar Formoso. O empreendimento possui seis núcleos expositivos relacionados com as temáticas “Gente como nós”, “Início do pesadelo”, “A viagem”, “Vilar Formoso fronteira da paz”, “Por terras de Portugal” e “A partida”.
O projeto está integrado na Rede de Judiarias de Portugal – Rotas de Sefarad e foi apoiado pelo Estado Português e pelo EEA Grants “2009-2014”.

 

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