IPG vai testar segurança dos futuros routers da MEO
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai testar a cibersegurança e a resiliência dos routers de nova geração que a MEO irá lançar no mercado nacional em 2020 e identificar eventuais vulnerabilidades nesses equipamentos.
O trabalho do IPG vai ser prestado à Altice Labs (centro de inovação da Altice, instalado em Aveiro) durante seis meses e visa testar a cibersegurança e a resiliência dos routers de nova geração que a operadora vai lançar no próximo ano.
O projeto denomina-se “Segurança em CPE: identificação e mitigação de vulnerabilidades que afetam a rede do fornecedor de serviço” e vai simular ataques à segurança dos equipamentos de nova geração que a MEO irá lançar, com vista à identificação de potenciais vulnerabilidades. Os CPE são os equipamentos de comunicação instalados em casa dos clientes (customer premisses equipment), como os routers.
O IPG “irá propor correções e ajustes antes de estes serem instalados nas casas portuguesas e nos outros países onde a Altice opera”, é referido em comunicado. A análise será feita no âmbito do “Contrato de Prestação de Serviços de I&D e de Transferência e Partilha de Conhecimento” que foi assinado entre o presidente do IPG, Joaquim Brigas, e o presidente do Conselho de Administração da Altice, Alexandre Fonseca.
Segundo a nota, o projeto tem como objetivo simular ataques (pentesting) aos futuros routers da MEO “com vista à identificação de possíveis vulnerabilidades que afetem o lado do fornecedor de serviço”.
“O objetivo é que no final sejam feitas sugestões de correção/mitigação dos problemas eventualmente identificados”, é referido.
No IPG, o trabalho será coordenado pelo professor Pedro Pinto e contará com a colaboração dos elementos do Centro de Competências em Cibersegurança e de dois bolseiros com experiência na área. “É um orgulho para o IPG continuar a merecer a confiança de um parceiro tão exigente como a Altice Labs, uma unidade de investigação e desenvolvimento com reputação europeia e que tem clientes em 40 países”, afirma na nota o presidente do IPG, Joaquim Brigas.
