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Museu do Côa acolhe hoje o I Encontro Nacional de Arte Pré-Histórica


O Museu do Côa acolhe, esta quarta-feira, o primeiro Encontro Nacional de Arte Pré-Histórica, que assinala, pela primeira vez, o Dia Europeu da Arte Rupestre, que tem o objetivo de dar a conhecer património existente no país.

“Pretendemos que este Encontro Nacional de Arte Pré-Histórica seja realizado de forma regular, e que tenha todos os contornos de um grande evento académico”, adianta o presidente da Fundação Côa Parque, Bruno Navarro. “Nesta primeira edição prendemos dar notoriedade aos sítios pré-históricos do país, que são menos conhecidos”, acrescentou.
O encontro surge num momento em que um conjunto alargado de entidades representativas do território nacional, com responsabilidades na gestão do património e na investigação arqueológica, iniciaram um processo de constituição da Rede Nacional de Arte Pré-Histórica, com o propósito de ser mais um ator no desígnio de educar para o conhecimento e para a fruição de conteúdos culturais. A Rede Nacional de Arte Pré-Histórica terá constituição formal durante o encontro.
“Nesta primeira edição pretendemos dar a conhecer alguns dos sítios mais emblemáticos de arte pré-histórica portuguesa, reforçando assim os esforços de aproximação institucional que têm vindo a ser desencadeados, seja na perspetiva científica do conhecimento ou na perspetiva da gestão dos sítios”, concretizou o responsável pela fundação Côa Parque, com sede em Foz Côa.
Recorde-se que o Museu do Côa vai acolher a sede da futura Rede Nacional de Arte Pré-Histórica, resultado da escolha de cerca de 30 entidades nacionais, que pretendem inventariar e estudar estas formas de arte. “O objetivo da Rede Nacional de Arte Pré-Histórica é criar um organismo intermunicipal, verdadeiramente nacional, que esteja comprometido com um conjunto de objetivos comuns e que passam pela partilha de recursos humanos e patrimoniais, a partilha de conhecimentos ou a partilha de experiências, tendo em vista a criação de produtos turísticos integrados”, explicou Bruno Navarro.

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