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Guarda foi em 2018 dos distritos com mais dificuldade no acesso a medicamentos


Um estudo do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR) revela que Braga, Beja e Guarda foram os distritos com mais “dificuldade no acesso à medicação prescrita”.

Em 2018, Braga foi o distrito ficou “acima da média nacional” na “dificuldade no acesso à medicação prescrita”, sendo que 53,45% de utentes de farmácias “enfrentaram algum tipo de indisponibilidade de medicamentos”.
Por sua vez, no que se refere exclusivamente ao Interior do pais, as regiões mais desertificadas e economicamente mais desfavorecidas são as que registam mais ocorrências deste tipo. Nos distritos de Beja e Guarda a percentagem chega quase aos 70% (68,22% e 67,30%, respetivamente)”, lê-se na nota.
O mesmo estudo conclui que a falta de medicamentos “nunca afetou tanto” os portugueses: 3,4 milhões depararam-se com este problema e 371 milhões (5,70%) foram forçados a interromper a terapêutica.
Segundo o estudo, a “indisponibilidade de medicamentos levou ainda 1,4 milhões (21,50%) de utentes a recorrer a consulta médica para alterar a prescrição”, sendo que o recurso a estas consultas causou “elevados custos quer para o sistema de saúde (35,3 milhões de euros a 43,8 milhões de euros), quer para o utente (2,1 milhões de euros a 4,4 milhões de euros).

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