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Nova zona industrial de Trancoso está em fase de conclusão


A nova zona industrial de Trancoso, que disponibiliza 15 lotes de terreno junto da estrada municipal que faz a ligação entre aquela cidade e a localidade de Fiães, está em fase de conclusão e já regista uma grande procura por parte dos empresários.

Segundo o presidente do município, Amílcar Salvador, tem havido “uma manifestação muito grande de interesse” por empresários de ramos da carpintaria, serralharia e agroalimentar, e a venda dos novos lotes industriais vai depender do regulamento público que está em elaboração.
“Será uma obra que rapidamente ficará preenchida, porque a procura [de lotes de terreno], a manifestação de interesse [dos investidores], é grande”, disse o presidente da Câmara Municipal de Trancoso.
Os empresários “irão poder candidatar-se a esses lotes em função do investimento que pretendem, da atividade que pretendem, a mais criativa, a menos criativa, do número de postos de trabalho, portanto, do volume de negócios que pretendem” atingir, explicou.
“São três ou quatro critérios que já estão pensados e já no regulamento”, porque o município disponibilizará o metro quadrado de terreno por um preço base “da ordem dos dois euros”, disse.
O autarca adiantou que a Câmara Municipal está “a terminar a elaboração do regulamento para atribuição dos lotes” e os “critérios de seleção das empresas vão ser também tornados públicos em breve”.
Segundo o presidente da autarquia de Trancoso, as obras de construção da nova zona industrial estão na reta final e devem ficar prontas “dentro de um a dois meses”.
Amílcar Salvador admite que venha a ser feita uma “pequena alteração” ao Plano Diretor Municipal (PDM) para permitir a instalação, para além de indústrias, de estabelecimentos de comércio e de serviços, que, neste momento “não se podiam instalar ali”.

Obra enquadrada no Programa 2020
A construção da nova zona industrial de Trancoso foi adjudicada em novembro de 2018, pelo valor de 844 mil euros, e a Câmara Municipal obteve um financiamento europeu de 710 mil euros, no âmbito do Portugal 2020.
Segundo Amílcar Salvador, a obra vai permitir “dar resposta aos pedidos dos empresários”, porque aquela autarquia do distrito da Guarda não tem lotes disponíveis “há mais de 20 anos”.

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