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Comando da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR com sede na Guarda


O novo Comando da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana (GNR) vai ter a sua sede na cidade da Guarda. O anúncio foi feito esta segunda-feira por Carlos Chaves Monteiro, presidente da Câmara Municipal.

No final da reunião do executivo camarário desta segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal da Guarda adiantou que a cidade vai acolher o novo Comando que, por decreto-lei, teria de ficar instalado em regiões de baixa densidade.
Segundo Carlos Chaves Monteiro, o Ministério da Administração Interna decidiu instalar aquela unidade na Guarda, nas antigas instalações da Infraestruturas de Portugal, que vão ser requalificadas e adaptadas para esse efeito.
“Ficou efetivamente determinado que [o novo Comando da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR] vem para a Guarda, para as antigas instalações da Infraestruturas de Portugal, sediadas na Avenida de Sá Carneiro. E, nessa lógica, aquilo que vai ser feito é a requalificação do espaço mais antigo e aproveitando também a parte do edifício novo, que será também uma componente importante deste projeto”, declarou.
Carlos Chaves Monteiro disse que as instalações “vão ser requalificadas com a ajuda da Câmara” para que o Comando da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR “seja colocado na Guarda, no mais breve e curto espaço de tempo”.
Referiu ainda que “não há prazo” para a criação do novo serviço, uma vez que “estão a ser encetados contactos com as várias entidades – Infraestruturas de Portugal e com a GNR – e, a partir desses contactos, e da vontade política” do Ministério da Administração Interna, “irão ser desenvolvidas todas as ações com vista à requalificação do espaço” a ocupar.
“Mas o que é fundamental é a criação do Comando Nacional. E é a partir daqui que o Comando comanda em território nacional. Ou seja, são altas patentes que vão desenvolver a sua atividade e é a partir daqui [da Guarda] que vão desenvolver a estratégia nacional no âmbito da GNR e no âmbito da proteção civil”, apontou. O autarca social-democrata referiu que a cidade irá acolher “serviços específicos de comando” que, no início, poderão envolver cerca de 50 profissionais.
Para o vereador do PS na Câmara da Guarda, Pedro Fonseca, a decisão de o Governo em instalar o Comando da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR na cidade é um exemplo de como “o setor público pode dar um contributo importante” para as regiões do interior. Segundo o socialista, a instalação de serviços relevantes de âmbito nacional também constitui “um reforço da capitalidade” da cidade da Guarda.

 

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