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Diretor: Paulo Menano

4ª edição do GP Beiras e Serra da Estrela com 18 equipas e terá meta na Covilhã


18 equipas de ciclismo vão disputar a quarta edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela que se realiza de 12 a 14 de abril. A prova percorrerá mais de 500 quilómetros, passando por 16 concelhos dos distritos de Castelo Branco e da Guarda. A “etapa rainha” será a última e passará pela Torre, na Serra da Estrela. A meta será na Covilhã.

“Este é um prémio com categoria 2.1 [da União Ciclista Internacional, último que permite equipas do WorldTour]. Teremos cá equipas de bastante valor. Teremos um pelotão com 18 equipas de várias nacionalidades”, afirmou esta segunda-feira Carlos Pereira, diretor da prova. Este responsável falava em Belmonte, distrito de Castelo Branco, onde foi apresentada a quarta edição da prova, que percorrerá mais de 500 quilómetros, passando por 16 concelhos dos distritos de Castelo Branco e da Guarda. De acordo com Carlos Pereira, a prova vai ter três etapas, “todas elas difíceis”, “com bastante montanha”, sendo que a última é considera a “etapa rainha” por integrar a passagem na Torre, na Serra da Estrela.
A prova é promovida pela Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), e segundo José Manuel Biscaia, secretário-geral da entidade, representa um investimento que ronda os 210 mil euros. No que se refere a números, mais de 750 pessoas vão estar envolvidas na organização deste 4º GP. A logística contará ainda com mais de 100 viaturas que acompanharão a prova, mais de 3.000 dormidas na região e cerca de 9.000 refeições servidas, sendo que o valor potencial do evento para este ano esteja estimado em 2,1 milhões de euros, segundo a organização. “Estamos aqui a servir-nos de um evento chamado ciclismo para, essencialmente, divulgar o nosso território e promovê-lo; promovê-lo nacional e internacionalmente”, referiu José Manuel Biscaia que frisou ainda que a organização ambiciona alargar a prova ao território espanhol, estando previsto que no próximo ano haja uma etapa em Salamanca.

Trajeto
– A ligação Vilar Formoso – Pinhel, num trajeto de 155 quilómetros, classificado como de “média dificuldade”, marca o arranque da prova a 12 de abril;
– A segunda etapa decorre no dia 13, com partida em Manteigas e chegada no Fundão, num total de 197 quilómetros, e cuja dificuldade é considerada “média alta”;
– A derradeira etapa tem 177 quilómetros, está classificada como sendo de dificuldade “média alta” e realiza-se no dia 14, com partida em Celorico da Beira, passagem pela Torre e meta na Covilhã.

Prova será disputada por 18 equipas
Carlos Pereira destacou que todos os ciclistas e todas as equipas querem ganhar esta prova por ser das mais importantes no calendário da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Entre as equipas que deverão estar na prova, destaque para a W52-FC Porto, a Israel Cycling Academy e a norte-americana Rally UHC, todas do escalão continental profissional (segunda divisão). De resto, em prova estarão as oito equipas continentais portuguesas: Rádio Popular-Boavista, LA-Alumínios, Miranda-Mortágua, Efapel, Oliveirense-Inoutbuild, Vito-Feirense, Aviludo-Louletano e Sporting-Tavira.
Do mesmo escalão, devem estar presentes a EvoPro (Irlanda), VIB Sports (Barhein), Monkey Town (Holanda), Amore & Vita-Prodir (Letónia), Hurom (Polónia), Massi Vivo (Paraguai) e Lokosphinx (Rússia), que conquistou no ano passado a prova, por Dmitry Strakhov.
Em relação aos ciclistas, Carlos Pereira destacou, entre outros, Raúl Alarcon e Gustavo Veloso (W52-FCPorto), Jóni Brandão (Efapel) ou Tiago Machado (Sporting-Tavira). “A grande luta vai ser entre os portugueses, que já têm este território como seu e não querem deixar que o prémio vá para fora, até porque ganhar o Grande Prémio das Beiras e Serra da Estrela já é um feito bastante grande”, disse.

 

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